A FLOR QUE MURCHOU
De repente da paixão se fez o pranto.
Da calma todo o encanto.
Fez de uma aventura
o que se fez amante.
Que neste dia
uma aventura errante?
Fazendo do momento
o presente drama que desencantou
e a alma que se calou.
De um amor que sonhou num momento
e tão cedo acabou...
Tornou-se pré-sentimento ...
de todo um rompimento!
Deixou uma saudade invadindo o peito ,
num canto caído,
por não saber
conjugar o verbo amar...
Agora só resta lembrar!
Que seja eterno enquanto durar!
E o que os olhos desfizeram?
A última chama apagou
este amor que com tal zelo...
tão pouco durou!
De todo o firmamento,
sobrou uma flor,
que, igualmente, logo murchou...
Vera Fracaroli
Enviado por Vera Fracaroli em 04/06/2008
Alterado em 27/11/2008